Como aliviar cólica menstrual: Receitas caseiras

Quantas vezes não fechamos os olhos e imaginamos um mundo livre da cólica menstrual? É um lugar tão perfeito, né? Pena que a medicina ainda não alcançou o tão sonhado “anulador definitivo de cólicas”. 🙁 Enquanto isso, seguimos esperando ansiosamente por esse dia e buscando formas de aliviar cólica menstrual que surge todos os menses.

Você certamente já tem algumas maneiras de tentar mandar as cólicas menstruais pra bem longe. Está preparada para descobrir mais algumas? Vamos listar alguns alimentos que ajudam a aliviar cólica menstrual e receitinhas de como os usar na sua dieta. 😉

Alimentos ricos em cálcio

Durante o período menstrual, esse nutriente acaba ficando abaixo do nível saudável¹. Para repor essa perda, você pode ingerir leite, iogurte, queijos e até vegetais e leguminosas (como brócolis e feijão), que possuem em sua composição uma grande quantidade de cálcio. A sua ingestão é super aconselhável, já que o cálcio ajuda a aliviar desconfortos e dores da TPM, diminuindo a cólica e também reduzindo aquele inchaço (retenção hídrica) e os desejos alimentares típicos desse período. Ele também ajuda a combater a variação de humor¹.

Procure incluir esses alimentos na sua dieta diária. Queijos e iogurtes podem compor um delicioso e saudável café da manhã. Já vegetais e leguminosas podem incorporar suas refeições no decorrer do dia, no almoço e na janta.

Comer frutas ajuda aliviar cólica menstrual?

As frutas são fonte de uma série de substâncias e vitaminas que ajudam a diminuir a cólica menstrual, entre elas magnésio e as vitaminas C, E, B6 e B1¹. Além disso, elas também são fonte de fibras, açúcar natural e muito líquido. Graças a essas características, as frutas auxiliam a diminuir o inchaço e a dor abdominal, e também facilitam a digestão, o que proporciona maior bem estar durante o período de menstruação¹.

Uma receita simples e que aproveita todas essas vantagens é a salada de fruta. Nela você pode combinar várias frutas, como banana e laranja, por exemplo, e ainda usar o suco de laranja, que também ajuda no alívio das cólicas.

Soja

Alimentos à base de soja são recomendados para quem busca diminuir a dismenorréia (cólica menstrual). Esse tipo de alimento possui gorduras vegetais naturais (como isoflavonas, genisteína e as lignanas, presentes principalmente na linhaça) que equilibram as oscilações hormonais – uma das principais causas da cólica¹.

Mas, atenção: a soja deve ser consumida com moderação, evitando a ingestão diária. Sabendo dosar bem, ela pode ser incluída na sua alimentação de várias formas. Alguns exemplos são usar o grão como salada, à vinagrete; acrescentar tofu em sanduíches e saladas; substituir o leite comum pelo de soja no preparo de vitaminas; entre outras possibilidades.

Chás para aliviar cólica menstrual

A ingestão de líquidos também é super importante para ajudar a diminuir as cólicas no período menstrual – e alguns chás ajudam em dobro, já que também possuem propriedades “extras” além da mera reposição de líquidos. Os chás mais indicados são de canela, capim santo, hortelã, erva doce, calêndula, camomila e folha de laranjeira: possuem características antiespasmódica e anti-inflamatória (que reduzem as contrações do tecido do útero), e também analgésica e sedativa (que inibem a sensação de dor)² ³.

Algumas dicas na hora de preparar o seu chá: atenção ao ferver a água – não exagere na temperatura! – para não perder as propriedades medicinais das plantas. Também não use leiteira de alumínio nem esquente a água no microondas. E para deixar o chá tão saboroso quanto saudável, use mel ao invés de utilizar açúcar.


Referências:

  1. Lucía Méndez López. Aspectos Nutricionais e Metabólicos na Tensão Pré-Menstrual [monografia]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2013.
  2. Taufner CF, Ferraço EB, Ribeiro LF. Uso de plantas medicinais como alternativa fitoterápica nas unidades de saúde pública de Santa Teresa e Marilândia, ES. Natureza on line 4(1): 30-39.
  3. Rezende HA, Cocco MIM. A utilização de fitoterapia no cotidiano de uma população rural. Rev Esc Enferm. USP 2002; 36(3): 282-8.

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